8 Dicas Para Você Organizar Seu Salário

organize seu salário e recupere o poder sobre seu dinheiro

Por: Ariane Terrinha em 04/01/2021
organizar o salário

Você está com dificuldade para fazer sobrar um dinheirinho no fim do mês e não sabe bem como fazer para mudar esta situação?Saiba que o primeiro passo, deve ser aprender a organizar seu salário.

educação financeira é fundamental para administrar o seu dinheiro e te ajudar a recuperar seus objetivos e metas.

Com nossas instruções e um pouco de disciplina você pode administrar na palma de sua mão seu dinheiro.

Veja como é fácil!

Como Organizar o Salário e Cuidar Melhor do Bolso?

Saber como organizar o salário é o primeiro passo para assumir o controle do seu dinheiro e ter uma vida financeira mais saudável.

Com dedicação e disciplina, qualquer pessoa assalariada pode pagar suas contas e juntar dinheiro todos os meses, mesmo que seja de pouco em pouco.

O problema é que muita gente nem sabe para onde está indo seu salário ou tem o hábito de controlar os gastos “de cabeça”.

Você está nesta situação? Calma! com algumas dicas simples e uma ajudinha da tecnologia, a gente vai ajudar você a recuperar o poder sobre seu dinheiro e também fazer seu salário render.

1 – Calcule Seu Salário Líquido

O primeiro passo para organizar o salário é calcular quanto você recebe de fato todo mês, o chamado salário líquido.

Se você trabalha com carteira assinada, por exemplo, precisa levar em conta todos os descontos obrigatórios do holerite, como contribuição do INSS, Imposto de Renda e vale-transporte.

Afinal, o que importa para o seu planejamento financeiro é o valor que realmente está caindo na sua conta e não o valor nominal da sua remuneração.

2 – Mapeie Seus Gastos Mensais

organizar o salário

Com o salário líquido em mente, o próximo passo é mapear seus gastos mensais e entender como compor seu orçamento.

De maneira resumida, existem três tipos de gastos:

  • Despesas fixas: são gastos que não variam ou variam muito pouco mês a mês, como aluguel, condomínio e mensalidade da faculdade;
  • Despesas variáveis: são gastos que variam de acordo com a frequência e intensidade do consumo, como as contas de água e luz, combustível do carro e alimentação;
  • Despesas eventuais: são despesas esporádicas difíceis de prever, como uma manutenção no carro, gastos com medicamentos e reparos na casa, por exemplo.

Para facilitar seu controle, você pode se valer de uma planilha que você pode baixar no celular ou computador ou, ainda, utilizar do aplicativo de seu banco. Veja aqui os melhores bancos do Brasil para manter este controle.

3 – Monte Seu Orçamento

Com todos os gastos mapeados, você já pode criar seu orçamento mensal para organizar o salário. Isso significa distribuir seus gastos de acordo com suas necessidades, de modo que você consiga pagar todas as contas e ainda guardar dinheiro todo mês para investir.

Um método interessante para isso é a regra “50-15-35”:

  • 50% do salário para gastos essenciais;
  • 35% para atividades de lazer e desejos pessoais;
  • 15% para prioridades financeiras (juntar dinheiro e investir).

É claro que esta divisão é apenas uma sugestão, já que é você que define as prioridades de seu orçamento!

O importante é manter um padrão de vida coerente com o valor do seu salário, lembrando que não basta terminar o mês no zero a zero: é fundamental que sobre algum dinheiro para seus objetivos financeiros, ou você nunca vai sair do lugar.

Se a conta não fechar de jeito nenhum, é sinal de que seus gastos não são compatíveis com sua renda. Nesse caso, procure cortar gastos desnecessários, para tentar resolver, de vez, essa situação.

4 – Corte os Gastos Desnecessários

Contabilizando seus gastos, você vai perceber rapidamente quais são essenciais e quais são supérfluos no seu orçamento. Infelizmente, nossos desejos são infinitos, mas o dinheiro acaba muito mais rápido.

Por isso, é importante que você corte as despesas desnecessárias e verifique quais podem ser reduzidas.

Vale cancelar aquele serviço por assinatura que você mal usa, cancelar cartões de crédito que ainda cobram anuidade, economizar nas contas de consumo e resistir às compras por impulso.

5 – Invista Seu Dinheiro em Uma Conta Digital

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Caso você opte por esta opção, o controle de seus gastos fica ainda mais facilitado, já que os próprios aplicativos das instituições financeiras oferecem divisões, planilhas, meios para investimentos, dentre várias outras funcionalidades para melhor atender você cliente!

Dentre as vantagens dos bancos digitais, destacam-se:

  • Não cobram taxas. A ausência de agências físicas diminui muito os custos de um banco digital.
  • Praticidade. Outro benefício vivenciado por quem abre conta em um banco digital é a maior praticidade no dia a dia.
  • Pouca burocracia.
  • Melhores opções de investimentos.

Dentre as diversas opções de bancos digitais para investimento, a gente destaca o Banco Pan, Nubank e Inter. Vale a pena conferir!

6 – Separe Uma Parte do Salário Todo Mês

Aprender como organizar o salário também é uma forma de adquirir o hábito de poupar.

O ideal é guardar no mínimo 10% da renda por mês, mas você pode começar aos poucos, até atingir este objetivo.

Uma dica valiosa é separar o dinheiro assim que você recebe o salário, para evitar gastá-lo com outras coisas ao longo do mês.

Assim, ao poupar uma quantia mensalmente você estará investindo não só em seu futuro, mas também em seus projetos de vida.

7 – Forme Sua Reserva de Emergência

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Assim que você começar a juntar dinheiro, a prioridade é formar sua reserva de emergência.

Esse fundo deve ser suficiente para cobrir entre 6 e 12 meses de custos em caso de imprevistos como demissão, redução da renda ou incapacidade temporária, por exemplo.

Dessa forma, você mantém o planejamento financeiro e evita o endividamento nos momentos de urgência.

8 – Tenha Cuidado Com o Cartão de Crédito

O cartão de crédito é ótimo para aproveitar oportunidades, parcelar compras e antecipar seus desejos, mas também pode ser o maior inimigo do seu bolso.

Para não comprometer sua renda com ele, é importante limitar os gastos no crédito a 30% do salário (já contando a fatura, financiamentos e prestações em geral) e incluir essa dívida no orçamento mensal.