Guardar dinheiro para imprevistos ainda é um desafio no Brasil. Quase metade dos brasileiros estão sem reserva de emergência, sabia?
Uma nova pesquisa do Datafolha, encomendada pela Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), mostrou que 43% dos brasileiros não têm nenhuma reserva financeira.
A realidade por trás do “depois eu vejo”
Mesmo assim, quase 60% afirmam se considerar planejados financeiramente, o que revela uma contradição preocupante: muita gente acha que está controlando o dinheiro, mas ainda vive no limite.
Nos últimos 12 meses, 84% das pessoas disseram ter enfrentado emergências financeiras. Entre as situações mais comuns estão contas atrasadas, empréstimos de última hora e até nome sujo.
E o principal motivo? Falta de planejamento e o hábito de gastar mais do que se ganha.
Parcelar “sem juros” pode sair caro
Um dos maiores vilões apontados pelos especialistas é o parcelamento “sem juros”. Muitas pessoas não percebem que cada parcela representa uma parte da renda do futuro já comprometida.
Ou seja: o dinheiro do próximo mês já está gasto, e isso impede qualquer chance de montar uma reserva.
Com o orçamento apertado e sem um fundo de emergência, qualquer imprevisto, como uma doença, um conserto em casa ou a perda do emprego, vira um grande problema.
Como começar a mudar essa realidade
Não dá para mudar tudo de uma vez, mas dá para começar pequeno e construir o hábito. Aqui vão algumas atitudes simples que fazem diferença:
- Acompanhe seus gastos de verdade. Não só o que “acha” que gastou, mas cada centavo.
- Separe um valor fixo por semana. R$20 já é um ótimo começo.
- Evite parcelar o que não é essencial. Juros zero nem sempre significa custo zero.
- Monte uma reserva de emergência. O ideal é ter o equivalente a 3 a 6 meses de despesas guardado.
- Use a tecnologia a seu favor. Aplicativos de finanças ajudam a visualizar o orçamento e controlar melhor o dinheiro.
Educação financeira: o que falta para virar rotina
O estudo ainda mostrou que apenas 2% dos brasileiros já procuraram um planejador financeiro, enquanto mais da metade nunca pediu ajuda para se organizar.
O resultado é um país que tenta equilibrar as contas, mas sem ferramentas ou orientação.
A boa notícia é que o interesse por educação financeira vem crescendo, especialmente entre os jovens. Muitos já buscam informações online, aprendem a investir e estão entendendo que guardar é mais importante do que ganhar.
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Porque no fim das contas, o que faz diferença é informação, e aqui, você aprende a usar o dinheiro a seu favor.




