O novo salário mínimo 2026 já tem previsão oficial e deve ser de R$ 1.631, segundo informações do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado pelo governo federal.
O valor representa um reajuste de 7,44% em relação ao mínimo de 2025, que é de R$ 1.412.
Mas o que isso significa na prática? Como esse aumento vai afetar o nosso dia a dia? Será que esse valor é definitivo ou pode mudar?
Qual é o novo salário mínimo 2026?
De acordo com o PLDO, o salário mínimo de 2026 será de R$ 1.631. Esse valor é baseado na política atual de valorização do salário mínimo, que leva em conta dois fatores principais:
- Inflação (INPC) acumulada dos últimos 12 meses
- Crescimento do PIB de dois anos anteriores (neste caso, o PIB de 2024)
Esse reajuste busca garantir que o salário mínimo mantenha o poder de compra e tenha algum crescimento real, além de apenas cobrir a inflação.
Quando o novo salário mínimo entra em vigor?
Se não houver mudanças no cronograma, o novo valor começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026. É nessa data que ele passa a ser aplicado em:
- Folhas de pagamento
- Aposentadorias e pensões do INSS
- Benefícios sociais como o BPC e o seguro-desemprego
Evolução do salário mínimo nos últimos anos
Veja na tabela abaixo como o salário mínimo tem evoluído nos últimos anos, incluindo a previsão para 2026:
| Ano | Valor | Reajuste (%) |
|---|---|---|
| 2023 | R$ 1.320 | +8,91% |
| 2024 | R$ 1.412 | +6,97% |
| 2025 | R$ 1.502 | +6,37% |
| 2026 (previsão) | R$ 1.631 | +7,44% |
O valor é definitivo?
Não. O valor de R$ 1.631 ainda é uma previsão baseada no PLDO, ou seja, pode ser alterado até o fim de 2025.
Isso porque o reajuste considera o índice de inflação até dezembro de 2025, além do PIB de 2024.
Portanto, se esses dados mudarem, o valor também pode ser ajustado.
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Quem tem direito ao salário mínimo?
O salário mínimo é a base para todos os trabalhadores com carteira assinada, empregados domésticos, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais como:
- INSS – aposentadoria, pensão e auxílio-doença
- BPC (Benefício de Prestação Continuada)
- Seguro-desemprego
Além disso, ele influencia diretamente no valor de multas trabalhistas, contribuições previdenciárias e muitos outros benefícios.
O que muda com o novo salário mínimo 2026?
Veja alguns impactos práticos que o novo valor pode causar:
- Maior contribuição mensal para o INSS de quem paga como MEI ou autônomo
- Aumento do valor base do seguro-desemprego
- Reajuste no piso de aposentadorias e benefícios sociais
- Influência em pensões alimentícias e valores judiciais atrelados ao mínimo
Como o novo valor afeta o seu bolso
Se você recebe o salário mínimo e trabalha 44 horas semanais, hoje o valor da sua hora trabalhada é de aproximadamente R$ 6,41 (com base no mínimo de R$ 1.412 em 2025).
Com o novo mínimo de R$ 1.631, a hora passará a valer R$ 7,40, o que representa um ganho de quase R$ 1 por hora.
Isso pode significar, ao longo do mês, um acréscimo de cerca de R$ 219 no orçamento familiar.
Como é feito o cálculo do reajuste?
A fórmula adotada pelo governo segue a política de valorização do salário mínimo, aprovada por lei. A fórmula é:
Reajuste = Inflação (INPC) acumulada + Crescimento do PIB de dois anos anteriores
Por exemplo: para calcular o salário mínimo de 2026, usa-se a inflação acumulada de 2025 e o crescimento do PIB de 2024.
Reajuste de 2026 será maior ou menor que o de 2025?
Segundo o próprio PLDO, o reajuste de 2026 será de 7,44%, enquanto o aumento de 2025 foi de 6,37%.
Ou seja, o reajuste de 2026 será um pouco maior, mas ainda assim segue abaixo do ganho real registrado em anos com crescimento mais forte do PIB.
Impactos do novo salário mínimo no INSS
O salário mínimo serve de referência para os benefícios pagos pelo INSS. Com a previsão de R$ 1.631 em 2026, todos os aposentados e pensionistas que recebem o valor mínimo terão aumento automático em janeiro.
Além disso, contribuintes individuais e MEIs que recolhem o INSS com base no salário mínimo também pagarão valores mais altos:
- MEI (5%) → R$ 81,55 mensais
- Autônomo (11%) → R$ 179,41 mensais
O novo salário mínimo melhora o poder de compra?
Essa é uma das grandes dúvidas. O reajuste busca justamente preservar o poder de compra, mas nem sempre isso acontece.
Tudo depende da inflação real dos alimentos, transportes, energia, saúde e outros gastos essenciais.
Se a inflação for controlada, o novo salário pode significar uma melhora.
Mas se os preços continuarem subindo, o aumento pode simplesmente equilibrar as contas, sem ganho real.
Expectativas para os próximos anos
O próprio PLDO trouxe também estimativas para os anos seguintes:
- 2027: R$ 1.722
- 2028: R$ 1.817
Esses valores ainda são projeções e podem mudar de acordo com os indicadores econômicos.
O que esperar do novo salário mínimo 2026
O novo salário mínimo 2026 pode representar uma pequena melhora na vida de milhões de brasileiros, especialmente se a inflação for controlada.
Mas é preciso ficar atento: o valor ainda não é definitivo e pode mudar até dezembro de 2025.
De qualquer forma, entender como o reajuste é calculado e quais os impactos na sua vida financeira é essencial para se planejar melhor.
E aqui no Plusdin, a gente segue de olho em todas as atualizações pra trazer a informação de forma simples e clara pra você.
Novo salário mínimo: perguntas frequentes (FAQ)
Qual será o valor do salário mínimo em 2026?
A previsão atual é de R$ 1.631, com aumento de 7,44% sobre o mínimo de 2025.
Quando começa a valer o novo salário mínimo?
O valor passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.
Esse valor é oficial e definitivo?
Não. É uma previsão. O valor oficial será definido em dezembro de 2025, com base na inflação acumulada e no PIB de 2024.
Quem recebe salário mínimo terá aumento?
Sim. Todos que recebem o mínimo, incluindo aposentados, pensionistas, MEIs e beneficiários do BPC, terão aumento automático.
O novo valor afeta o INSS?
Sim. Todos os benefícios do INSS com base no salário mínimo também serão ajustados.
Por que o valor do mínimo muda todo ano?
Porque a lei prevê a atualização com base na inflação e no crescimento do PIB, garantindo que o trabalhador não perca poder de compra.
