Desde o seu lançamento em 2020, o Pix transformou a forma como os brasileiros transferem dinheiro e realizam pagamentos. Mas, afinal, quem criou o Pix?
Foi um governo, uma pessoa ou uma instituição? Neste artigo, vamos detalhar a verdadeira origem do Pix, sua evolução, quem esteve por trás do projeto e se ele existe em outros países.
Quem criou o Pix?
O Pix foi criado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e não por uma pessoa isolada.
O projeto começou em 2018, ainda sob a presidência de Ilan Goldfajn, mas foi concluído e lançado em 16 de novembro de 2020, já na gestão de Roberto Campos Neto.
Em resumo: o Pix é fruto do trabalho de um time técnico do Banco Central, que reuniu especialistas em sistemas financeiros para desenvolver um modelo de pagamentos instantâneos, seguro e acessível.
Qual governo criou o Pix?
Embora o desenvolvimento tenha começado antes, o Pix foi lançado oficialmente em 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro, com Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central.
Vale destacar que o projeto nasceu como uma política de Estado, e não apenas de governo, pois já vinha sendo estudado em gestões anteriores.
Quem é o verdadeiro criador do Pix?
Não existe um criador único do Pix. Diferente de invenções tecnológicas ligadas a uma pessoa, o Pix foi elaborado dentro do Banco Central, por equipes multidisciplinares que reuniram especialistas em:
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Tecnologia da informação;
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Sistemas de liquidação financeira;
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Segurança digital;
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Política monetária e inclusão financeira.
Ou seja, o verdadeiro criador do Pix é o Banco Central do Brasil, que atuou como líder e regulador do processo.
Por que o Pix foi criado?
Antes do Pix, os brasileiros dependiam de transferências via TED, DOC, boletos e cartões. Todos esses meios tinham limitações:
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Taxas elevadas em muitos bancos.
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Compensação lenta (às vezes até 3 dias úteis).
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Horários restritos (TED e DOC não funcionavam à noite ou finais de semana).
O Banco Central viu nisso uma oportunidade de modernização e definiu quatro objetivos centrais para o Pix:
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Rapidez: transferências em até 10 segundos, 24 horas por dia.
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Baixo custo: gratuito para pessoas físicas e tarifas reduzidas para empresas.
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Acessibilidade: não exige cartão físico ou agência bancária.
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Inclusão financeira: alcançando brasileiros sem acesso a bancos tradicionais.
Quando o Pix foi lançado?
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2018 → início do projeto dentro do Bacen.
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2019 → apresentação ao mercado financeiro.
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2020 → testes e lançamento oficial em 16 de novembro.
Desde então, o sistema vem recebendo novas funcionalidades, como:
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Pix Saque e Pix Troco;
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Pix Parcelado;
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Integração com serviços de cobrança;
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Expansão para pagamentos internacionais em discussão.
O Pix é só no Brasil?
Sim, o Pix foi criado exclusivamente para o Brasil e é regulado pelo Banco Central.
No entanto, sistemas semelhantes já existiam em outros países e serviram de inspiração:
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UPI (Índia) – considerado um dos sistemas mais avançados do mundo.
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Zelle (EUA) – voltado principalmente para transferências entre clientes de bancos.
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SPEI (México) – sistema interbancário de pagamentos em tempo real.
A grande diferença é que o Pix se tornou mais popular e acessível que seus equivalentes internacionais, alcançando milhões de brasileiros rapidamente.
O impacto do Pix no Brasil
O sucesso do Pix vai além da tecnologia: ele teve impacto econômico e social. Entre os principais resultados, podemos destacar:
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Inclusão financeira: milhões de pessoas que nunca tinham feito uma transferência bancária passaram a usar o sistema.
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Redução do uso de dinheiro em espécie, trazendo mais segurança para comerciantes e consumidores.
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Competição entre bancos e fintechs, que precisaram melhorar seus serviços para atender ao novo modelo.
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Economia para o consumidor: as transferências que antes custavam caro hoje são gratuitas para pessoas físicas.
O Pix é seguro?
Sim. O Banco Central implementou múltiplas camadas de segurança, incluindo:
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Autenticação do usuário (senha, biometria, token).
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Monitoramento em tempo real para detectar fraudes.
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Criptografia avançada para proteger dados.
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Limites de valores, especialmente no período noturno.
Mesmo assim, é importante que o usuário mantenha cuidados básicos, como não compartilhar senhas e desconfiar de mensagens suspeitas.
Como fazer um Pix?
O processo é simples:
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Abra o aplicativo do seu banco ou carteira digital.
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Acesse a opção Pix.
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Escolha se vai pagar por chave (CPF, celular, e-mail, chave aleatória) ou QR Code.
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Digite o valor e confirme os dados.
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Finalize a operação.
Em segundos, o dinheiro estará na conta do destinatário.
Pix: um marco na história dos pagamentos digitais
O Pix foi criado pelo Banco Central do Brasil, apenas no Brasil, e lançado em 2020 como uma solução inovadora para transferências e pagamentos instantâneos.
Mais do que uma tecnologia, ele representa um marco de inclusão financeira, colocando o Brasil na vanguarda mundial em sistemas de pagamento digital.
E você, já usou o Pix hoje? Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos sobre finanças digitais.