Quem criou o Pix: saiba como surgiu este meio de pagamento

Entender as origens do Pix é fundamental para fazer um bom uso da ferramenta

Por: Gustavo Marlieri em 12/09/2025
quem criou o pix

Desde o seu lançamento em 2020, o Pix transformou a forma como os brasileiros transferem dinheiro e realizam pagamentos. Mas, afinal, quem criou o Pix?

Foi um governo, uma pessoa ou uma instituição? Neste artigo, vamos detalhar a verdadeira origem do Pix, sua evolução, quem esteve por trás do projeto e se ele existe em outros países.

Quem criou o Pix?

O Pix foi criado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e não por uma pessoa isolada.

O projeto começou em 2018, ainda sob a presidência de Ilan Goldfajn, mas foi concluído e lançado em 16 de novembro de 2020, já na gestão de Roberto Campos Neto.

Em resumo: o Pix é fruto do trabalho de um time técnico do Banco Central, que reuniu especialistas em sistemas financeiros para desenvolver um modelo de pagamentos instantâneos, seguro e acessível.

Qual governo criou o Pix?

Embora o desenvolvimento tenha começado antes, o Pix foi lançado oficialmente em 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro, com Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central.

Vale destacar que o projeto nasceu como uma política de Estado, e não apenas de governo, pois já vinha sendo estudado em gestões anteriores.

Quem é o verdadeiro criador do Pix?

Não existe um criador único do Pix. Diferente de invenções tecnológicas ligadas a uma pessoa, o Pix foi elaborado dentro do Banco Central, por equipes multidisciplinares que reuniram especialistas em:

  • Tecnologia da informação;

  • Sistemas de liquidação financeira;

  • Segurança digital;

  • Política monetária e inclusão financeira.

Ou seja, o verdadeiro criador do Pix é o Banco Central do Brasil, que atuou como líder e regulador do processo.

Por que o Pix foi criado?

Antes do Pix, os brasileiros dependiam de transferências via TED, DOC, boletos e cartões. Todos esses meios tinham limitações:

  • Taxas elevadas em muitos bancos.

  • Compensação lenta (às vezes até 3 dias úteis).

  • Horários restritos (TED e DOC não funcionavam à noite ou finais de semana).

O Banco Central viu nisso uma oportunidade de modernização e definiu quatro objetivos centrais para o Pix:

  1. Rapidez: transferências em até 10 segundos, 24 horas por dia.

  2. Baixo custo: gratuito para pessoas físicas e tarifas reduzidas para empresas.

  3. Acessibilidade: não exige cartão físico ou agência bancária.

  4. Inclusão financeira: alcançando brasileiros sem acesso a bancos tradicionais.

Quando o Pix foi lançado?

  • 2018 → início do projeto dentro do Bacen.

  • 2019 → apresentação ao mercado financeiro.

  • 2020 → testes e lançamento oficial em 16 de novembro.

Desde então, o sistema vem recebendo novas funcionalidades, como:

  • Pix Saque e Pix Troco;

  • Pix Parcelado;

  • Integração com serviços de cobrança;

  • Expansão para pagamentos internacionais em discussão.

O Pix é só no Brasil?

Sim, o Pix foi criado exclusivamente para o Brasil e é regulado pelo Banco Central.

No entanto, sistemas semelhantes já existiam em outros países e serviram de inspiração:

  • UPI (Índia) – considerado um dos sistemas mais avançados do mundo.

  • Zelle (EUA) – voltado principalmente para transferências entre clientes de bancos.

  • SPEI (México) – sistema interbancário de pagamentos em tempo real.

A grande diferença é que o Pix se tornou mais popular e acessível que seus equivalentes internacionais, alcançando milhões de brasileiros rapidamente.

O impacto do Pix no Brasil

O sucesso do Pix vai além da tecnologia: ele teve impacto econômico e social. Entre os principais resultados, podemos destacar:

  • Inclusão financeira: milhões de pessoas que nunca tinham feito uma transferência bancária passaram a usar o sistema.

  • Redução do uso de dinheiro em espécie, trazendo mais segurança para comerciantes e consumidores.

  • Competição entre bancos e fintechs, que precisaram melhorar seus serviços para atender ao novo modelo.

  • Economia para o consumidor: as transferências que antes custavam caro hoje são gratuitas para pessoas físicas.

O Pix é seguro?

Sim. O Banco Central implementou múltiplas camadas de segurança, incluindo:

  • Autenticação do usuário (senha, biometria, token).

  • Monitoramento em tempo real para detectar fraudes.

  • Criptografia avançada para proteger dados.

  • Limites de valores, especialmente no período noturno.

Mesmo assim, é importante que o usuário mantenha cuidados básicos, como não compartilhar senhas e desconfiar de mensagens suspeitas.

Como fazer um Pix?

O processo é simples:

  1. Abra o aplicativo do seu banco ou carteira digital.

  2. Acesse a opção Pix.

  3. Escolha se vai pagar por chave (CPF, celular, e-mail, chave aleatória) ou QR Code.

  4. Digite o valor e confirme os dados.

  5. Finalize a operação.

Em segundos, o dinheiro estará na conta do destinatário.

Pix: um marco na história dos pagamentos digitais

O Pix foi criado pelo Banco Central do Brasil, apenas no Brasil, e lançado em 2020 como uma solução inovadora para transferências e pagamentos instantâneos.

Mais do que uma tecnologia, ele representa um marco de inclusão financeira, colocando o Brasil na vanguarda mundial em sistemas de pagamento digital.

E você, já usou o Pix hoje? Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos sobre finanças digitais.