Taxa do Pix: saiba se você precisa pagar

Existe taxa do Pix? Entenda as regras do Banco Central e se o Pix será cobrado em 2024

Por: Gustavo Marlieri em 07/11/2024
taxa do pix

O Pix simplificou tanto a nossa vida que, às vezes, pode até parecer bom e fácil demais para ser verdade. Será que há alguma pegadinha? Há alguma taxa do Pix?

Criado pelo Banco Central do Brasil, o serviço de pagamento instantâneo mudou totalmente a forma como realizamos transações financeiras.

Por ser prático, rápido e seguro, atraiu usuários de diversos perfis, mas muitos ainda têm dúvidas sobre as tarifas associadas a ele.

Por isso, o Plusdin vem desvendar esse assunto para você, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas.

Taxa do Pix para pessoas físicas

De maneira geral, o uso do Pix por pessoas físicas continua sendo gratuito. Não há cobrança de tarifas para enviar ou receber pagamentos entre contas pessoais.

Essa isenção visa estimular o uso do Pix como alternativa prática e acessível para transferências de dinheiro. No entanto, algumas situações específicas podem gerar taxas, e é importante conhecê-las:

  • Atendimento presencial ou telefônico: Se você realizar um Pix por meio de canais de atendimento presencial ou por telefone, a instituição financeira pode aplicar uma tarifa.
  • Recebimento com finalidade comercial: Se você usa uma conta pessoal para receber pagamentos relacionados a atividades comerciais, especialmente por meio de QR Codes dinâmicos, pode haver cobrança.

Portanto, mesmo que a regra geral seja a isenção de taxas, é fundamental estar atento aos detalhes do contrato com sua instituição financeira.

Taxa do Pix para empresas

Quando falamos de contas empresariais, as regras mudam. Em 2024, as instituições financeiras estão autorizadas a cobrar taxas pelo envio e recebimento de Pix nas transações comerciais. Isso inclui:

  • Transações comerciais: Empresas que realizam vendas ou recebem pagamentos via Pix podem ser cobradas, principalmente quando usam QR Codes dinâmicos.
  • Limite mensal: Algumas instituições permitem um limite de até 30 transações gratuitas por mês. Após ultrapassar esse número, a empresa pode ser tarifada por cada transação adicional.

A política de cobrança pode variar bastante entre bancos e fintechs. Por isso, é essencial verificar os termos específicos de sua instituição para evitar custos inesperados.

Todo banco cobra taxa do Pix?

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destaca que cada instituição financeira define sua política de cobrança.

Alguns bancos optam por não cobrar tarifas, enquanto outros aplicam taxas que variam de 0,99% a 1,45% do valor do Pix.

A taxa pode oscilar entre R$ 1 (valor mínimo) e R$ 10 (valor máximo).

Evite surpresas: consulte a política do seu banco

Dado que as regras e práticas de cobrança podem variar amplamente entre as instituições financeiras, o ideal é sempre manter-se informado.

Verifique as políticas de cobrança do seu banco para garantir que não haverá surpresas em suas transações.

Essa proatividade ajuda a manter sua experiência financeira tranquila e livre de custos inesperados.

Se você é empresário, considere comparar as taxas cobradas por diferentes instituições para encontrar a melhor opção para o seu negócio.

Para pessoas físicas, a recomendação é simples: evite utilizar canais presenciais ou telefônicos para realizar transações com Pix, se a isenção de taxas for uma prioridade.

Considerações finais

Com o Pix, tanto pessoas físicas quanto empresas têm à disposição uma ferramenta de pagamento ágil e eficiente.

Em 2024, as regras de isenção de taxas para pessoas físicas permanecem, com algumas exceções que devem ser observadas.

Já as empresas precisam se atentar às políticas de suas instituições financeiras para evitar tarifas desnecessárias.

Manter-se informado é a chave para aproveitar ao máximo os benefícios do Pix e garantir uma experiência sem sustos financeiros.

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