30 dicas sobre como sair das dívidas e garantir sua liberdade financeira!

Por: Ariane Terrinha em 18/10/2023
Uma pessoa segurando a mão de outra sufocada por boletos

A falta de educação financeira desde a tenra idade faz diferença quando pensamos em adultos perdidos num mundaréu de contas e, principalmente, dívidas. 

Para se ter uma ideia, em 2020, o número de inadimplentes no Brasil chegou à marca de 61,4 milhões de pessoas: é mais que a população inteira da Itália.

Embora seja desesperador estar inadimplente, saiba que dá para sair das dívidas sim! Confira nesse post como começar seu processo hoje ainda.

Passos simples para sair das dívidas

Fazer um planejamento financeiro, sabendo exatamente quanto você ganha e quanto você gasta, é parte fundamental dessa trilha de sucesso.

E, ao equacionar as dívidas, de quebra, você ainda constrói um novo padrão de consumo, comportamento e hábitos financeiros positivos que vão manter seu saldo no azul. Gostou, né?

Na sequência, vamos te dar uma lista com 30 dicas de como vencer as dívidas e poder dormir em paz. Então, bora para o “mão na massa” nesta tríade de foco, organização e determinação.

1 – Faça seu orçamento

Sabe a música do Zeca Pagodinho: “deixa a vida me levar, vida leva eu”? A melodia é um chiclete, mas com as finanças não dá para seguir nesse compasso e ser levado para o precipício do descontrole e das dívidas infinitas.  

Se você é dessas pessoas que vivem no vermelho, a primeira coisa é reservar um tempo para fazer um verdadeiro check-up das suas finanças.

Coloque, seja numa planilha ou mesmo num papel nesse primeiro momento, o seu salário, outras fontes de renda e tudo o que você gasta no mês.

Destrinche as despesas fixas até as dívidas como o boleto de carro, faturas de cartão atrasadas e eventuais empréstimos. 

Encare os números, sem desespero. Tem solução e você vai precisar de uma boa dose de determinação e um pouco de sacrifício.

Para te ajudar, criamos uma planilha de gastos onde você pode registrar seu orçamento. Confira!

2 – Tenha um planejamento financeiro

O planejamento financeiro dá um pouco mais de trabalho, porque é aí que vai entrar a estratégia de estabelecer seus objetivos: sair das dívidas!

A partir do seu orçamento, você agora já sabe o quanto tem gastado e já tem uma ideia de onde está o rombo.

Gasta muito com alimentação? O que você pode fazer para melhorar isso:  comprar em um mercado mais barato? Reduzir o número de vezes que se come fora por semana? Esses são alguns exemplos para te ajudar.

Há alguma despesa que pode ser eliminada ou, de repente, cortada temporariamente como a TV a cabo, que você nem assiste tanto? Avalie tudo isso.

3 – Detecte suas dívidas

Quando a gente está no “olho do furacão”, não é fácil encarar a realidade e muito menos os números.

Às vezes a gente até evita de olhar para as dívidas, como se elas fossem sumir em uma passe de mágica, mas a verdade é que elas não só aumentam, como também tiram o nosso sono.

Analise, portanto, o quanto, realmente, você tem de dívidas, ou seja, todo compromisso que você ainda tem que honrar.

Coloque aí os boletos do automóvel, eventuais prestações da casa própria, fatura do cartão e contas atrasadas. Saiba esse montante.

4 – Determine uma meta/objetivo

Você só vai conseguir sair das dívidas se traçar metas.

Por exemplo, tenho uma dívida de R$ 2.000 no cartão de crédito. Eu consigo pagar esta dívida, guardando R$ 200 por mês ou está fora do orçamento?

Consigo negociar com a administradora do cartão, uma parcela que caiba no meu orçamento?

Em quanto tempo consigo pagar essa dívida, se guardar “x” de dinheiro? É preciso pensar numa meta alcançável, ou seja, uma meta que deve ser feita de forma racional, com os pés no chão

Se você pensar em determinado valor e não for condizente com sua realidade, reavalie este valor para ser uma meta que seja possível atingir.

Tem que ser algo tangível, sem viajar na maionese, afinal você quer resultado, né? 

5 – Não faça prestações

Muitas pessoas, pelo costume, acabam pagando tudo no cartão de crédito, mesmo tendo dinheiro disponível para fazer pagamentos à vista.

Isso não é bom por uma série de coisas, entre elas, pelo fato de que pagar à vista é sempre melhor para o consumidor até por poder barganhar descontos que não são obtidos nas vendas a prazo.

Outra coisa é o descontrole financeiro dessa atitude rotineira…

As faturas podem sair totalmente do orçamento e o que era bom pode virar um verdadeiro tormento, com aumento de dívidas. Não descuide disso! Compre à vista, sempre que puder!

6 – Use o cartão de crédito com inteligência

Usar o cartão de crédito é uma verdadeira tentação no dia a dia.

Essa modalidade de pagamento tem plena aceitação e é uma mão na roda para quando a gente não tem o dinheiro na hora, mas quer ter o serviço ou produto hoje, pagando só no futuro.

Na teoria é maravilhoso, mas na prática, dá uma baita dor de cabeça se você não souber usá-lo…

Embora seja um aliado em determinados momentos, o cartão de crédito é um dos grandes vilões das dívidas bola de neve junto com o cheque especial.

Por isso, consciência e inteligência são palavras de ordem quando se trata de crédito, afinal, o cartão de crédito é um tipo de empréstimo. Use-o quando for realmente necessário

7 – Um único cartão sem anuidade

Para criar um novo padrão de comportamento, é importante que você vá criando novos hábitos.

Um deles é ter apenas apenas um cartão de crédito para situações emergenciais. Quando se tem mais que um, há um grande risco de gastar muito mais do que se pode.

Pense também em manter um cartão de crédito que não vá te cobrar anuidade. Isso já é uma forma de economizar.

Quando usar seu cartão, pague a fatura em dia e no valor integral. Dessa forma, você não vai se afundando nos juros que são exorbitantes.

8 – Evite usar o cheque especial 

O cheque especial é aquele empréstimo fácil e super acessível que de mocinho também vira vilão da noite pro dia.

Tem vez que dá mesmo aquele faniquito de usar o dinheiro do cheque especial para cobrir a conta e você vai gastando uma grana que, na realidade, não é sua.

Usando o cheque especial com frequência vai ser muito mais difícil sair das dívidas.

As taxas de juros do cheque especial, assim como as do cartão de crédito, costumam ser as maiores do mercado, então, de fato, não é bom negócio você ficar usando seu limite.

Tenha controle e não utilize essa modalidade de crédito, a não ser no último dos casos, mas cubra a conta logo em seguida.

9 – Não compre por impulso

O mundo do Marketing utiliza cada vez mais ferramentas de persuasão que acabam sendo um ímã para estimular o consumo. Entre estas técnicas está o uso de gatilhos mentais.

Sabe aquele clique na sua cabeça que dispara uma vontade de comprar algo que você nem estava, na realidade, precisando ou querendo? É aquela compra por impulso.

Fique ligado nisso. Não compre coisas que você não precisa só porque estão na promoção.

Perceba-se, analise e evite esse comportamento, pois esse hábito vai te ajudar a ter mais controle financeiro e também não ficar com aquele arrependimento básico depois de gastar o que, na verdade, nem podia.

Por outro lado, se for algo patológico, um consumo compulsivo, incontrolável, procure ajuda de um profissional de saúde. Não tenho vergonha de buscar um tratamento.

10 – Controle gastos a todo tempo

Mudar o mindset, ou seja, o seu padrão mental, é um exercício diário. Isto vale para dinheiro e a administração dele também.

Se você é daquelas pessoas que não colocam tudo o que gastam na ponta do lápis ou na planilha, é hora de mudar isso!

Passe a documentar todos os seus gastos, desde o chiclete ao lanche da padaria. Não deixe nada passar batido, pois, por menor valor que tenham, impactam sim no orçamento.

Você vai notar que, somente com essa pequena mudança de hábito, vai ter grandes resultados, entre eles, saber exatamente no que está desperdiçando dinheiro, podendo controlar melhor os seus recursos.

11 – Encontre alternativas para aumentar a renda

A pandemia trouxe uma série de desafios, onde muita gente teve que empreender na marra.

Feita em conjunto com o Sebrae, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor apontou que a taxa de empreendedorismo bateu recorde no Brasil em 2020.

Já o Ministério da Economia registrou que do total de 3.359.750 empresas abertas no ano passado, quase 80% eram formadas por Micro Empreendedores Individuais (MEIs). 

Toda crise traz oportunidades, então, além de diminuir os seus gastos, pense em uma forma de aumentar suas receitas

De repente, você pode vender artesanato, bolo de pote ou mesmo abrir uma empresa. Pense no que você pode fazer para gerar entradas de dinheiro e sair das dívidas mais rápido!

Veja nesse post as 5 vantagens de se tornar MEI.

12 – Negocie suas dívidas

Negociação também é algo fundamental quando a gente pensa em saldar as dívidas. Há possibilidade de entrar em um acordo com a empresa com a qual você deve, sendo algo benéfico para as duas partes.

A Serasa, por exemplo, dispõe do Serasa Limpa Nome, uma ferramenta online para você negociar suas dívidas. Lá estão centenas de empresas do mercado, entre rede de varejistas, bancos e até universidades. Encontre sua empresa e veja a possibilidade de acordo.

Os descontos, inclusive, podem chegar até 90%. Então é uma ótima oportunidade para você renegociar a dívida e conseguir pagá-la de uma forma bem mais vantajosa. 

13 – Reveja seus financiamentos

A primeira pergunta a fazer: a parcela mensal do financiamento do seu automóvel, por exemplo, cabe no seu orçamento atual?

Se está estourando, é importante entrar em contato com a financiadora e pedir uma parcela com valor menor que se adapte à sua nova realidade. 

Isto vai implicar no aumento do número de parcelas, mas também vai te ajudar neste primeiro momento.

Renegociar é uma estratégia muito boa! Aliás, você pode mudar o financiamento de banco, por exemplo, pagando juros bem menores em outras instituições. Sempre analise a taxa de juros.

Acompanhe aqui como negociar dívidas na Caixa Econômica Federal.

14 – Se tem empréstimo, analise portabilidade vantajosa

Caso tenha empréstimos, você pode solicitar a portabilidade dele, ou seja, mudar a dívida de um banco para outro, levando em consideração a possibilidade de juros menores e melhores condições de pagamento. 

Para fazer a portabilidade, primeiro procure uma instituição financeira que ofereça juros menores do que a atual. Afinal, você não quer trocar seis por meia dúzia, né?

O objetivo é fazer um bom negócio para você e te tirar do sufoco! Então, analise bem.

15 – Priorize as dívidas com juros maiores

Tendo detalhado todas as suas dívidas, analise quais delas têm as maiores taxas de juros e, portanto, que causam um maior impacto nesse montante.

Essas dívidas precisam ser priorizadas para não virarem uma verdadeira bola de neve.

Entre em contato com o credor (a pessoa, empresa que você deve) e tente negociar.

É importante deixar claro que negociar é uma boa, mas a nova parcela precisa entrar no seu orçamento.

Se não der, o melhor é ir poupando dinheiro até conseguir liquidar essa dívida à vista.

16 – Faça a família colaborar

Seja você casado ou alguém que mora com outras pessoas e paga as contas em conjunto, a primeira coisa a fazer é conversar com todo mundo sobre a situação financeira e de que forma podem colaborar para amenizar os gastos.

Estimular mudanças de comportamento, principalmente com relação ao uso consciente da energia elétrica e da água, já é uma atitude muito salutar.

Colocar todo mundo para colaborar, também é uma forma de fortalecer essa trajetória de sucesso, empenhando cada membro da família ou da casa, para um objetivo comum.

Dá pra tomar banho mais rápido, usar menos secador de cabelo, parar de pagar alguns serviços temporariamente até que a situação financeira permita tê-los de novo.

Veja mais como você pode economizar aqui.

17 – Pesquise antes de comprar

Além de evitar compras por impulso, que são um verdadeiro problema na hora de fechar as finanças, tenha em mente que é preciso economizar. E quanto mais você conseguir, melhor.

Portanto, antes de comprar qualquer coisa, pesquise. Hoje, com a tecnologia é possível fazer buscas na internet e ir comparando preços, sem ao menos sair de casa.

O cartão Méliuz, por exemplo, te dá cashback em suas compras. Muitas vezes até é mais vantajoso comprar pela web, do que comprar numa loja física.

Então, crie o hábito de pesquisar e também pechinchar com o vendedor.

18 – Corte gastos desnecessários

Um exemplo: pagar por um serviço e não usar é perda de dinheiro. Se você tem um plano de academia e nem está mais indo treinar, não tem cabimento manter esse compromisso.

Portanto, se esse é o seu caso, tenha prioridades e faça mudanças!

Nesse processo de mudança de hábitos e restabelecimento financeiro, você vai ter que tomar decisões um pouco difíceis, segurar a mão para não comprar coisas supérfluas.

Saiba que é momentâneo e por um bom motivo.

19 – Cozinhe ao invés de pedir comida

A tentação de viver de fast food ou de comida por delivery é grande. Porém, se você colocar tudo na ponta do lápis, há muitos gastos envolvidos nisso, principalmente, quando é algo rotineiro.

Não se esqueça do foco: sair das dívidas.

E para evitar esse tipo de gasto, comece a cozinhar em casa. A qualidade da sua alimentação, inclusive, pode melhorar.

Depois compare o quanto você gastava antes da mudança e o quanto passou a economizar. Essa quantia já vai valer o esforço!

20 – Pacotes de serviços mais baratos

Já tentou cancelar um plano de consumo e, no processo, a pessoa que estava te atendendo te ofereceu um mega desconto ou uma promoção que fez com que você mantivesse o serviço?

Então, dá para negociar essas contas também com as operadoras de telefonia e internet, por exemplo.

Você pode também pedir um plano mais econômico que atenda às suas necessidades ou até mudar de operadora ou prestadora de serviço.

Vale a pena estar atento para pagar menos e assim dar um fôlego nas suas contas.

21 – Prefira bancos sem tarifas

Ao olhar para seu extrato bancário, muitas vezes se deparou com taxas cobradas pelo banco, que você considerou altas demais? Então, preste atenção a esses gastos.

Ainda pensando em economia para sair das dívidas, as taxas bancárias não podem ficar de fora.

Hoje, com a vinda das fintechs, ficou muito melhor ter uma conta digital, sem burocracia e sem cobrança de taxas.

Avalie mudar de banco, abrindo conta em um banco digital sem tarifas para movimentações financeiras ou negocie com a própria instituição bancária taxas menores e mais condizentes.

Fale diretamente com o gerente da sua conta.

22 – Faça uma grana com coisas sem uso

Além de criatividade, os momentos de crise pedem alguns desapegos, que podem ser bastante rentáveis, além de ser uma prática sustentável, digamos.

De repente, você nem precisa abrir um negócio, começar a fazer artesanato ou mesmo mexer com alimentos para ter uma renda extra.

Basta começar a vender as coisas que você tem e que não usa mais.

Há aplicativos como OLX que te ajudam mesmo a desapegar e fazer uma graninha extra.

Tem gente procurando por tudo lá e é possível conseguir bons compradores, fazer dinheiro e ainda liberar espaço na sua casa. Desapegue pra grana chegar!

Confira aqui 150 dicas para ganhar dinheiro.

23 – Faça você mesmo!

Pequenas coisas rotineiras como fazer depilação, sobrancelha, unhas, impactam no orçamento…

Todos esses serviços, embora não fique “aquela coisa profissional”, você mesmo pode fazer em casa, diminuindo este custo no seu orçamento.

De quebra, ainda vai aprender a não tirar bife das cutículas!

Graças à tecnologia, você também tem à disposição uma série de tutoriais grátis para aprender a fazer um monte de coisas sozinho.

Dá até pra pintar a casa sem gastar com mão de obra e economizar com as tintas!

24 – Use cupons de descontos

Como a meta aqui é economizar, você pode contar com cupons de descontos em muitas compras que fizer. Há sites especializados nisso que trazem uma série de benefícios.

Dá para comprar desde comida, passagem aérea, combustível com desconto a roupas. É uma boa pedida até para pedir uma comida por delivery (de vez em quando).

Uma outra coisa que pode funcionar é o sistema de cashback, ou seja, dinheiro de volta.

Quando você compra alguma coisa, sobretudo no cartão de crédito, recebe uma porcentagem de dinheiro de volta.

Quem não quer, né? Aproveite esse benefício se você tiver acesso e utilize os programas de fidelidade, bem como os aplicativos de mercado, farmácia, entre outros serviços, para pagar mais barato.

25 – Não empreste seu nome para ninguém

Já teve alguém pedindo seu cartão de crédito emprestado ou você já teve dívidas por emprestar seu nome para alguém, um familiar, um amigo?

Mesmo sendo uma prática “comum”, é um risco muito grande de entrar numa furada! 

Nome é algo muito importante a zelar. Não empreste seu nome de jeito nenhum. Aliás, a prática pode ser considerada até ilegal.

É melhor você se indispor com alguém do que contrair uma dívida no futuro. Afinal, se a pessoa já está pedindo seu cartão emprestado, é porque ela já está endividada, então a chance de ela fazer o mesmo com você é grande.

Não se endivide por causa dos outros. 

26 – Crie o hábito de gastar menos do que se ganha

O mais importante é criar o hábito de gastar menos do que se ganha. Isto é lição número 1.

Depois de equilibrar a balança, o segundo passo é começar a poupar, criando uma reserva mensal para alguma eventualidade, imprevisto, ou mesmo para um projeto futuro como uma viagem. 

Uma meta, um objetivo, ajuda muito no incentivo de continuar se transformando e criando um novo hábito de consumo consciente, com mais autonomia e responsabilidade com o dinheiro.

Você vai colher bons resultados!

27 – Mantenha a qualidade de vida

Ter dívidas abala o nosso sistema como um todo. Então, cuide do seu emocional e cuide de você como um todo.

Mesmo nas fases mais desafiadoras, sabemos que não podemos deixar de pensar em qualidade de vida. Isso importa muito no saldo positivo de estar vivo.

Dessa forma, embora seja preciso fazer concessões para estar com a vida financeira nos prumos, tenha pequenos prazeres, aqueles que não custam tanto.

Não precisa jantar naquele restaurante mega caro, mas dá para fazer em casa uma pizza com a família, fazer uma reunião entre amigos, com cada um dando uma parte do dinheiro, o que é bem mais vantajoso.

Você vai ver que poupar não vai ser só martírio, tem a parte muito boa, como a sobremesa, que vem depois de toda dedicação! 

Você agora já olhou com cuidado para suas finanças, está mais atento e racional aos seus gastos.

Isso é algo super válido na sua vida como um todo, mas é preciso entender também o que te levou ao descontrole na vida financeira.

Tenha um momento para fazer uma autoanálise e descobrir onde foi que você ou como foi que você começou a se descontrolar no uso do seu dinheiro.

Foram compras por impulso? Uso inadequado do cartão de crédito? Tenha em mente o que fez você fazer más escolhas e siga mantendo seu controle nas finanças.

Se, por ventura, perceber que pode voltar a escorregar, deslizando em comportamentos do passado, esteja consciente e aja o quanto antes!

29 – Comece a investir o que poupou

Depois que você conseguir ajustar suas finanças, começar a poupar seu rico dinheirinho, realizando suas metas e tendo novos hábitos financeiros, vai chegar um momento que será bom investir esse dinheiro para não ficar parado.

A poupança é uma das modalidades mais utilizadas, porém, existem outras formas de investir seu dinheiro que também não são um bicho de sete cabeças.

Pesquise sobre o Fundo de Renda Fixa; carteira de investimentos formada por opções da renda fixa, como LCI / LCA, CDBs e títulos do Tesouro Direto, que rendem mais que a poupança. Pode ser uma boa pra você!

30 – Continue aprendendo sobre finanças pessoais

Muitos de nós não tiveram educação financeira quando criança. Pesquisa realizada pelo Ibope/C6 Bank revela que apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira na infância

Ainda conforme o estudo, 38% dos entrevistados tiveram noções de finanças somente na adolescência; 27% durante a juventude e 14% só foram aprender a lidar com as finanças pessoais na vida adulta, a partir dos 25 anos. 

Então, continue aprendendo a lidar melhor com seu dinheiro. Faça dele o seu amigo e não inimigo. Leia mais sobre finanças pessoais e vá aprendendo outros macetes para usar melhor seus recursos e ter uma vida financeira mais organizada e tranquila!

Dica bônus: como sair das dívidas ganhando pouco?

Muitos se perguntam como é possível ficar lívre das dívidas ganhando um salário mínimo ou pouco mais do que isso.

Apesar de parecer algo difícil, saiba que é sim possível ficar livre dos débitos mesmo com um salário mais baixo.

Lembre-se de estabelecer um planejamento financeiro realista e não se esqueça de controlar seus gastos mensais.

Criar uma reserva de emergência é algo útil para quem ganha pouco. Ela ajuda a segurar as pontas se surgir algum gasto imprevisto ou uma emergência.

Ao seguir todas as dicas que trouxemos ao longo deste texto, temos a certeza de que você poderá transformar a sua realidade financeira mais rápido do que imagina!

Para complementar, você pode ler nosso artigo sobre como ajudar seu negício a passar pela crise.