Quantas vezes você tentou fazer um cartão de crédito ou pedir um empréstimo pessoal e esbarrou na resposta negativa por causa do score ou da renda?
Ou até chegou a simular, mas os juros eram tão altos que desistiu na hora? Pois é, isso acontece com muita gente.
Mas agora, com uma nova regra do Banco Central, esse cenário pode começar a virar. E a mudança tem tudo pra mexer com o mercado de crédito no Brasil!
A gente explica: a partir de setembro, várias fintechs vão virar financeiras de verdade, com permissão para oferecer crédito, fazer pagamentos, emitir cartões e até captar dinheiro como os bancos tradicionais.
Isso significa mais opções pra você negociar, comparar e finalmente conseguir crédito que cabe no seu bolso!
O que exatamente mudou?
No dia 24 de julho de 2025, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma nova regra que vai permitir que as financeiras se transformem em uma espécie de “super fintechs”.
Elas poderão, por exemplo:
- Fazer a ponte entre lojistas e as bandeiras de cartão (como as maquininhas)
- Oferecer conta digital e emitir moeda eletrônica
- Participar de outras empresas de crédito
- Captar dinheiro no Brasil e no exterior, como CDBs, RDBs e Letras de Câmbio
Com isso, fintechs como RecargaPay, Cora, Stone e até o MagaluPay passaram a operar como financeiras completas, com licença oficial do Banco Central.
Isso dá mais segurança para quem contrata — e mais liberdade para essas empresas criarem produtos acessíveis pra gente comum.
O que isso muda na sua vida
Se você recebe salário em conta, paga boleto todo mês e de vez em quando precisa de um fôlego no orçamento, a boa notícia é: você pode se beneficiar disso.
Veja como:
1. Mais crédito no mercado = mais chance de aprovação
Antes, quem tinha score baixo ou nome sujo praticamente não conseguia crédito fora dos bancos.
Agora, com mais empresas operando, fica mais fácil encontrar opções com análise mais humana, usando dados alternativos — como seu histórico de pagamentos, movimentações no celular ou uso de apps.
2. Concorrência pode baixar os juros
Mais empresas oferecendo empréstimo significa que os bancos vão precisar competir de verdade. E isso é ótimo pra quem paga os boletos no fim.
Afinal, por que pagar 10% ao mês no rotativo se tem fintech oferecendo por 2,5%?
3. Atendimento 100% digital e sem enrolação
Chega de ir até a agência, falar com gerente e esperar dias pra saber se foi aprovado. As novas financeiras funcionam direto pelo celular.
Você simula, contrata e acompanha tudo pelo app — com mais transparência e sem letrinha miúda.
O que é fintech?
Fintech é a junção das palavras “financial” (financeiro) e “technology” (tecnologia).
Ou seja, é uma empresa que usa tecnologia para oferecer serviços financeiros de forma mais simples, rápida e geralmente mais barata do que os bancos tradicionais.
Elas costumam funcionar 100% online, direto pelo celular, e oferecem coisas como:
- Conta digital sem tarifa
- Empréstimos com menos burocracia
- Cartões de crédito sem anuidade
- Transferências e pagamentos por app
Exemplos bem conhecidos de fintechs no Brasil são o Nubank, Mercado Pago, PicPay e Neon.
Muitas dessas empresas nasceram com a proposta de facilitar a vida de quem tá cansado das filas e tarifas dos bancos grandes.
Agora, com a nova regra do Banco Central, várias fintechs estão virando financeiras completas, podendo oferecer ainda mais serviços.
Bancos vs fintechs financeiras
Serviço | Bancos tradicionais | Fintechs – financeiras |
---|---|---|
Taxas de empréstimo | Altas | Geralmente mais baixas |
Burocracia | Alta | Baixa (é online e rápido) |
Atendimento | Presencial ou telefone | App direto no celular |
Score exigido | Geralmente alto | Mais flexível |
Empresas que já viraram financeiras
- Stone — agora oferece crédito direto com menos taxas
- Cora — para pequenas empresas e autônomos
- RecargaPay — virou super app com conta digital e CDB
- MagaluPay — braço do Magazine Luiza no setor financeiro
- CloudWalk — comprou financeira e virou banco digital
Onde encontrar boas opções?
Todas as empresas precisam ser autorizadas pelo Banco Central, seguir regras da LGPD (Lei de Proteção de Dados) e respeitar o Código de Defesa do Consumidor.
Mesmo assim, vale o cuidado:
- Pesquise o CNPJ da empresa e veja se ela está no site do BC
- Leia o contrato antes de assinar
- Desconfie de promessas fáceis demais (como “crédito liberado na hora” sem análise)
Lembrando que, aqui no Plusdin, você encontra opções seguras e com condições reais de contratação, como:
- Empréstimo consignado com desconto direto no benefício ou folha
- Cartão de crédito fácil de aprovar
- Empréstimo para negativado com análise humanizada
Com as fintechs virando financeiras, quem vive de salário ou tá com o nome sujo ganha novas chances de respirar no orçamento.
É mais crédito no mercado, com menos burocracia e um atendimento que cabe no bolso — e no celular.
Não é mágica, nem promessa milagrosa. Mas é uma mudança real, que coloca mais poder de escolha na sua mão.