Fazer compras com cartão de crédito é prático e rápido.
Porém, quando chega o final do mês, a fatura pode se tornar um pesadelo, especialmente se o orçamento não cobre os gastos realizados.
Quando isso acontece, muitos acabam pagando apenas o valor mínimo ou adiando a dívida para o mês seguinte, caindo na perigosa armadilha do juro rotativo do cartão de crédito.
Por que a dívida no cartão de crédito cresce tanto?
Quando o valor total da fatura não é pago, o saldo restante entra no crédito rotativo.
Isso significa que, no mês seguinte, além do valor original, serão cobrados juros altíssimos.
É fácil cair no ciclo de endividamento, o que pode levar à negativação do nome e até mesmo à restrição de crédito.
Desde 2018, o Banco Central implementou regras para limitar o uso do crédito rotativo. Agora, é permitido utilizá-lo por apenas 30 dias.
Após esse período, o banco deve oferecer um parcelamento com juros menores.
Como sair da dívida no cartão de crédito?
Se você está enfrentando dificuldades para quitar a fatura, o primeiro passo é avaliar suas finanças e considerar as opções disponíveis:
1. Pague o valor total, se possível
Se houver recursos disponíveis, priorize o pagamento integral da fatura.
Essa é a solução mais econômica, já que evita a incidência de juros rotativos.
2. Considere um empréstimo com juros menores
Se não for possível pagar o total, procure alternativas mais baratas, como:
- Empréstimos consignados: possuem taxas de juros menores e podem ser uma boa opção para trabalhadores com carteira assinada ou aposentados.
- Empréstimos com garantia: como o refinanciamento de veículo ou imóvel, que também oferecem juros reduzidos.
Mesmo que isso signifique trocar uma dívida por outra, o importante é que a nova dívida tenha condições melhores de pagamento.
3. Renegocie ou parcele sua dívida
Ao receber a fatura, verifique se há a opção de parcelamento.
Essa alternativa pode ter taxas mais baixas do que o rotativo, mas ainda assim é importante ficar atento às condições oferecidas pelo banco.
O rotativo e o parcelamento
Vamos supor que você tenha uma fatura de R$ 600 e precisa escolher entre o pagamento mínimo ou parcelamento:
- Rotativo: pagar qualquer valor entre R$ 200 e R$ 599,99, com o saldo restante sujeito a juros.
- Parcelamento: pagar uma entrada de R$ 65 e dividir o restante em 23 parcelas de R$ 65.
Se você tiver um valor próximo de R$ 600 disponível, o ideal é optar pelo rotativo para reduzir o saldo sujeito aos juros.
Já no caso de não conseguir pagar um valor significativo, o parcelamento pode ser mais vantajoso.
Como evitar dívidas no cartão de crédito?
A melhor maneira de lidar com a dívida no cartão de crédito é evitar que ela aconteça.
Algumas dicas simples podem ajudar:
- Defina um limite de gastos: nunca comprometa mais do que 30% da sua renda com o cartão de crédito.
- Acompanhe seus gastos: utilize aplicativos ou planilhas para controlar as compras realizadas.
- Crie uma reserva de emergência: essa reserva pode ajudar a cobrir gastos inesperados sem recorrer ao cartão.
- Evite o crédito rotativo: ao perceber que não conseguirá pagar a fatura, procure o banco antes do vencimento para buscar alternativas.
Conclusão
Sair da dívida no cartão de crédito exige organização financeira e escolhas conscientes.
Priorize sempre o pagamento integral da fatura e, caso isso não seja possível, procure alternativas com juros menores.
Lembre-se: o controle financeiro começa com pequenas mudanças nos hábitos e na forma como você utiliza o crédito.
Se gostou dessas dicas, compartilhe este conteúdo com amigos e familiares que também possam estar enfrentando dificuldades financeiras aqui no blog da Plusdin.