Negociação de dívidas: é possível pagar menos? Veja como fazer

Negociar é o primeiro passo para sair do poço das dívidas e limpar o seu nome

Por: Gustavo Marlieri em 04/06/2024
um casal tentando uma negociação de dívidas

Tá difícil escapar das dívidas, né? As contas se acumulam, os juros parecem não ter fim, e a pressão aumenta a cada dia.

Mas calma aí, porque a gente tem uma boa notícia: a negociação de dívidas pode ser a saída que você precisa.

Quer aprender a fazer isso direitinho e pagar menos? Então, continua lendo, porque o Plusdin vai te mostrar o caminho das pedras para sair desse sufoco.

O que é negociação de dívidas?

Vamos lá, primeiro de tudo: o que é negociação de dívidas?

Basicamente, é sentar para trocar uma ideia com quem te emprestou grana – seja banco, financeira ou até aquele seu amigo que te ajudou em um momento difícil – pra ajustar as condições de pagamento.

Isso pode incluir reduzir os juros, estender o prazo para pagar ou até conseguir um desconto no valor total da dívida.

O objetivo é tornar a dívida viável para você e garantir que o credor receba seu dinheiro de volta.

Por que importa saber negociar as dívidas?

Imagina só: o telefone tocando sem parar, e-mails de cobrança acumulando, e a cabeça fervendo na hora de dormir.

Dívidas fora de controle podem desestruturar qualquer vida…

Saber negociar suas dívidas é entrar nesse jogo sabendo todas as regras.

Isso aumenta suas chances de sair dessa situação complicada.

Quando você negocia, você mostra que quer resolver a pendência, mas precisa de um empurrãozinho.

E acredite, os credores preferem receber alguma coisa a correr o risco de não ver a cor do dinheiro.

Por isso, negociar é tão importante.

Leia também: Renegociar dívidas ou pegar um empréstimo: qual é melhor?

Fazendo a lição de casa: planejamento

Antes de qualquer coisa, você precisa saber onde está pisando.

Primeiro passo: anote todas as suas dívidas. Isso mesmo, cada uma delas.

Coloque os valores, os juros e os prazos de pagamento. A ideia é ter uma visão clara da sua situação financeira.

Depois, dá uma olhada no seu orçamento: veja quanto está ganhando, o quanto está gastando e, principalmente, quanto sobra (se sobrar algo).

Essas informações são muito importantes, porque, na hora da negociação, os credores vão querer saber o que você pode pagar.

Sem esses dados, você pode acabar aceitando condições que não conseguirá cumprir, o que só piora a situação.

Ah, aqui no Plusdin temos um conteúdo super especial sobre como sair das dívidas, que achamos que você pode se interessar. Toque no botão abaixo para conferir:

Conheça seus direitos

Você sabia que tem direitos na hora de negociar suas dívidas?

O Código de Defesa do Consumidor está aí para te dar uma força.

Cobranças abusivas – tipo aquelas ligações a qualquer hora do dia ou até ameaças – são proibidas.

Se perceber que a abordagem está sendo muito agressiva ou se algo não está certo, procure o Procon ou outros órgãos de defesa do consumidor.

Eles estão aí justamente para garantir que você não seja tratado de forma indevida.

Começando a negociação

Tá preparado? Então vamos lá. Agora é hora de entrar em contato com seus credores.

Pode ser por telefone, e-mail ou até pessoalmente, se for o caso.

O lance aqui é ser sincero: explique direitinho a sua situação e diga que você quer pagar, mas que precisa de condições melhores pra conseguir isso.

Sinceridade é a chave. Mostre que você quer resolver a pendência, mas que precisa de flexibilidade.

Muitos credores preferem receber um valor menor, mas garantir o recebimento, do que não receber nada. Bora para o papo!

Leia também: Como limpar o meu nome? Veja aqui o passo a passo

Táticas para melhorar a sua negociação

Na hora de negociar, algumas estratégias podem aumentar suas chances de conseguir um bom acordo. Dá uma olhada:

  • Ofereça um pagamento à vista: se tiver um dinheiro guardado, sugerir pagar uma parte à vista pode garantir um belo desconto.
  • Seja flexível: esteja aberto(a) a diferentes opções de pagamento. Às vezes, estender um pouco o prazo faz uma diferença enorme.
  • Use outras ofertas a seu favor: se tiver propostas melhores de outros credores, use isso como argumento. Mostre que negociar é vantajoso para ambos.
  • Peça a redução de juros: muitas vezes, os juros são o que tornam a dívida impagável. Negociar uma redução pode facilitar bastante a sua vida.

E se a negociação não der certo?

Às vezes, mesmo com a melhor das intenções, a negociação não dá certo de primeira.

Mas não desanima! Existem outras opções.

Uma delas é procurar uma assessoria especializada em renegociação de dívidas.

Existem empresas especializadas que podem ajudar a conseguir melhores condições, como a Go Bravo e a Acordo Certo.

Mas cuidado: pesquise bem antes de contratar qualquer empresa e desconfie de promessas milagrosas.

Outra alternativa é recorrer ao Procon ou a outros órgãos de proteção ao consumidor.

Eles podem ajudar na mediação da negociação e garantir que seus direitos sejam respeitados.

Usando a tecnologia a seu favor

Na era digital, temos várias ferramentas que podem ajudar na negociação de dívidas.

Aplicativos de gestão financeira são ótimos para dar uma visão clara das suas finanças e ajudar a identificar onde dá para cortar gastos.

Além disso, feirões de renegociação de dívidas, como o Serasa Limpa Nome, oferecem serviços onde você pode negociar online diretamente com os credores.

Essas plataformas são práticas e muitas vezes oferecem condições bem melhores.

Mantendo o controle depois da negociação

Parabéns, você conseguiu negociar suas dívidas! Mas calma, o trabalho não acaba aqui.

Agora é hora de manter tudo sob controle pra não cair na mesma cilada novamente.

Continue acompanhando suas finanças de perto, faça um orçamento mensal e siga ele à risca.

Evite fazer novas dívidas, a menos que sejam realmente necessárias e você tenha certeza de que pode pagar.

Use essa experiência como um aprendizado para melhorar sua relação com o dinheiro.

Importância da educação financeira

Negociar dívidas é só o começo do jogo. Educação financeira é um ponto mais importante para não cair na mesma armadilha no futuro.

Quanto mais você souber sobre como gerir seu dinheiro, melhores serão suas decisões.

Existem muitos recursos gratuitos por aí: blogs, vídeos no YouTube, cursos online e até podcasts.

Quanto mais você se educar financeiramente, mais fácil será evitar as armadilhas das dívidas.

Leia também: Finanças pessoais: o que é, dicas, livros, aplicativos e mais

E troque ideias com a galera à sua volta. Falar sobre finanças de forma aberta pode render ótimas dicas e ajudar todo mundo a gerir o dinheiro melhor.

Compartilhar experiências pode ser muito valioso.

Casos de sucesso: vida real

Se liga na história do Marcos, um leitor do Plusdin que resolveu compartilhar a sua história com a gente.

Ele tinha 35 anos e estava afundado em dívidas de cartão de crédito…

Ele começou organizando todas as dívidas e depois foi para a negociação.

Marcos foi honesto e mostrou que queria pagar, mas precisava de melhores condições.

Com paciência e persistência, ele conseguiu reduzir os juros e alongar o prazo de pagamento.

Para completar, usou o 13º salário para pagar uma parte à vista e ainda garantiu um bom desconto.

Depois da negociação, Marcos mudou seus hábitos, cortou gastos desnecessários e fez um orçamento mensal.

Em um ano e meio, conseguiu quitar todas as dívidas e agora vive com o nome limpo.

A história do Marcos mostra que, com planejamento e determinação, dá pra sair do buraco e retomar o controle da vida financeira.

Conclusão

Negociar dívidas não precisa ser um bicho de sete cabeças. Com a informação certa e um pouco de esforço, você consegue pagar menos e resolver sua situação financeira.

Lembre-se de mapear todas as suas dívidas, conhecer seus direitos, se preparar para a negociação e, se necessário, buscar ajuda.

Depois de negociar, mantenha o controle das suas finanças para não cair na mesma cilada.

E, não se esqueça: educação financeira é fundamental. Quanto mais você souber, melhores serão suas decisões.

Espero que este guia do Plusdin te ajude a dar os primeiros passos rumo à estabilidade financeira. Você consegue!