O que você não sabe sobre o seu cartão de crédito pode te custar dinheiro. E, acredite, tem muita coisa que você não conhece sobre ele. Agora é a hora de descobrir as respostas para as suas maiores dúvidas sobre cartão de crédito. Leia à seguir as respostas para as 20 perguntas mais frequentes a respeito do cartão de crédito e entenda o que você precisa saber antes de fazer a sua próxima compra.
Antes, porém, você tem noção de quantos cartões de crédito circulam no país? No final de 2020, o Banco Central informou que 0 número de cartões de crédito cresceu 18% em 2019, atingindo 123 milhões de unidades, um aumento de 18% em relação a 2018. O Brasil tem a maior quantidade de cartões de crédito da América Latina e supera até mesmo países europeus, com população mais rica.
Você já parou para pensar em como chegamos a esse lugar? Antes de entrar nas dúvidas sobre cartão de crédito essenciais sobre cartão, saiba um pouco da história dele, pois a coisa mais surpreendente talvez seja a rapidez com que ele se tornou essencial no dia-a-dia.
Quando surgiu o primeiro cartão de crédito?
A maioria dos historiadores considera o Diners Club como o primeiro cartão de crédito. Ele chegou ao mercado em 1949 e foi o primeiro que pôde ser usado nas compras em vários varejistas. O Diners Club causou uma reviravolta no consumo.
O cartão de crédito é uma espécie de “dinheiro eletrônico”. É uma forma de indicar a um vendedor que você tem crédito com alguma instituição (como um banco, por exemplo) e que ela pagará ao comerciante, em espécie, o valor referente à compra que você está efetuando.
Tecnicamente, ele é um meio de pagamento com um limite de crédito predefinido, que permite comprar bens e serviços nos estabelecimentos que o aceitam. Você só paga por esses valores no dia do vencimento da fatura do cartão.
Como ele mudou a forma como gastamos?
A pista está no nome: crédito. Significa crença, confiança. Antigamente, os lojistas davam crédito a quem confiavam para pagar uma dívida. Mas, com o crescimento das cidades, as coisas ficaram diferentes.
As grandes lojas de departamentos não podiam contar com os funcionários para reconhecer cada cliente. Assim, os varejistas emitiram tokens para clientes de confiança – moedas especiais que permitiam que os clientes pegassem as mercadorias e pagassem suas contas em uma data posterior.
Primeiro veio o token
Em 1947, nasceu o primeiro token que permitia a alguém obter crédito não apenas de uma única loja, mas de uma variedade de lojas: o ChargIt. Ele funcionava apenas em uma área de dois quarteirões do Brooklyn, em Nova York (EUA).
Mas então, em 1949, surgiu o cartão Diners Club, voltado para os viajantes de negócios, um caixeiro-viajante mais chique. O cartão Diners Club permitia que ele (sim, geralmente um homem) comprasse comida e combustível, alugasse quartos de hotel e entretece clientes em uma rede de pontos de venda.
O Diners Club decolou: 35.000 pessoas solicitaram o cartão no primeiro ano, enquanto a empresa corria para contratar hotéis, companhias aéreas, postos de gasolina e locadoras de veículos. Na década de 1950, surgiu o cartão American Express e os cartões de crédito criados pelos bancos.
Depois, vieram os problemas
Mas as primeiras empresas de cartão de crédito tinham dois grandes problemas para resolver. O primeiro era uma questão de “ovo e galinha”: os varejistas não aceitariam os cartões sem uma grande quantidade de clientes. Por outro lado, muitos clientes não solicitavam um cartão, a menos que muitos varejistas os aceitassem.
Que solucionou a charada foi o Bank of America que decidiu fazer um teste e enviar pelo correio um cartão de crédito de plástico para cada um de seus clientes, em Fresno, na Califórnia (EUA). Foram enviados 60.000 cartões, cada um com limite de 500 dólares, o que corresponde hoje a algo em torno de 5.000 dólares.
O banco teve prejuízos, é claro, com os inadimplentes e fraudes perpetradas por criminosos que simplesmente roubaram os cartões das caixas de correio das pessoas. Mas o teste estimulou o banco a melhorar seu processo e, no final de 1960, só o Bank of America tinha um milhão de cartões de crédito em circulação.
O outro problema era a inconveniência. Nos primórdios do cartão de crédito, toda vez que o consumidor sacava seu cartão para pagar por uma compra, o lojista tinha de ligar para o seu banco e conversar com um caixa para aprovar a transação. Novas tecnologias ajudaram a tornar o processo de gastos cada vez mais indolor.
Tarja magnética: uma revolução que envolveu CIA e IBM
A primeira tecnologia que revolucionou o uso do cartão foi a da tarja magnética. Originalmente, ela foi desenvolvida, no início dos anos 1960, por Forrest e Dorothea Parry, para uso em carteiras de identidade da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos.
Forrest era um engenheiro da IBM que voltou para casa uma noite com um cartão de plástico e informações codificadas em uma fita magnética, tentando descobrir como prender um ao outro. Sua esposa Dorothea, que estava passando roupa na época, entregou-lhe o ferro e disse-lhe que experimentasse.
A combinação do calor com a pressão funcionou perfeitamente e nasceu a tarja magnética nasceu. Graças à fita magnética, agora você pode passar um cartão da sua bandeira favorita em quase qualquer loja do mundo.
Mudança cultural: o novo consumo
Assim, o cartão de crédito se espalhou por todas as partes, e qualquer pessoal passou a poder consumir em uma loja, usando o crédito, que antes era reservada aos conhecidos do lojista. Foi uma grande mudança cultural. Pense, já não era necessário se ajoelhar diante do gerente do banco enquanto você implorava por um empréstimo e explicava o que queria.
Você poderia gastar em qualquer coisa e rolar a dívida várias vezes até que estivesse pronto para pagar conforme sua conveniência, contanto que não se importasse em pagar taxas de juros que poderiam facilmente ser de 20% ou 30% ao mês.
Agora que você já sabe como o cartão de crédito chegou até aqui, é hora de ter as respostas para as perguntas mais frequentes sobre ele.
Quais os tipos de cartão de crédito existentes no Brasil?
O Banco Central publicou a Resolução 3.919/2010, que estabelece dois tipos de cartão de crédito.
Cartão de crédito básico
Serve apenas para pagamento de bens e serviços em estabelecimentos credenciados. Não pode ser associado a programas de benefícios, milhas ou recompensas. A anuidade desse cartão é a menor cobrada pelos emissores dentre os cartões de crédito oferecidos. Pode ser nacional e/ou internacional.
Cartão de crédito diferenciado
Além de permitir o pagamento de bens e serviços em estabelecimentos credenciados, o cartão oferece programas de benefícios, milhas ou recompensas. Normalmente, tem uma anuidade maior do que um cartão de crédito básico. Também pode ser nacional e/ou internacional.
Preciso ter conta em banco para ter cartão de crédito?
Não, não é preciso ter conta corrente em um banco para ter um cartão de crédito. O cartão pode ser emitido para consumidores (pessoas físicas) ou para empresas (pessoas jurídicas). No caso de pessoa jurídica, os cartões são emitidos em nome dos sócios e/ou funcionários, podendo constar o nome da empresa responsável.
O emissor (que pode ser um banco, uma fintech ou outro tipo de empresa) verifica informações sobre o consumidor, como renda mensal e histórico de pagamentos, e define um limite de crédito, ou seja, quanto aquela pessoa pode gastar por mês no cartão de crédito. O emissor também pode negar um cartão de crédito para uma pessoa.
Qual a diferença entre um cartão nacional e um internacional?
Um cartão de crédito nacional só pode ser usado em estabelecimentos comerciais dentro do Brasil. O cartão internacional pode ser usado tanto no Brasil quanto em outros países. Para comprar pela internet em sites internacionais, no entanto, ambos podem ser utilizados.
O que é o CVV, o Valor de Verificação do Cartão?
O CVV é uma sigla para Card Verification Value, que significa Valor de Verificação do Cartão, ou, como é chamado popularmente, Código de Verificação do Cartão. Ele é uma sequência de três ou quatro números que completa o número do seu cartão. Normalmente, vem impresso no verso do cartão.
O que o número do meu cartão indica?
Além do CVV, que corresponde aos dígitos de verificação, a partir do número do seu cartão é possível saber um pouco mais do produto. Por exemplo, o primeiro algarismo indica o tipo de instituição que emitiu o seu cartão:
1 – se o número do seu cartão inicia com o algarismo 1, ele foi emitido por setores específicos da indústria;
2 – o emissor é uma empresa aérea
3 – algarismo para empresas de viagem e entretenimento
4, 5, 6 – instituições bancárias
7 – empresas de petróleo
8 – telecomunicações
9 – empresas nacionais
O que acontece quando passo meu cartão?
As máquinas leitoras convertem os dados em um sinal transmitido pelo mesmo sistema de telecomunicações do seu celular. O sinal chega à credenciadora – no Brasil, as mais conhecidas são RedeCard e Cielo. Essas empresas gerenciam o cadastro de lojas que aceitam o cartão e oferecem tanto as máquinas leitoras (ao comércio) quanto a tecnologia de chip ou tarja (aos emissores do cartão).
A credenciadora entra em contato com a bandeira do cartão, como Visa, Mastercard, American Express e Diners Club. É essa “marca” que determina as regras do cartão, como a quantidade de vezes em que você pode parcelar a compra. Ela também estabelece a rede de aceitação local e internacional.
Por fim, a bandeira aciona o emissor do cartão. Geralmente é um banco, mas outras instituições, como lojas, também podem ter seu cartão. É ela que define benefícios como programas de fidelidade.
Mas, mais importante, é ela que autoriza a transação e “paga a conta” por você no ato da compra. A autorização da compra é enviada de volta pelo mesmo sistema. Em condições ideais, essa “ida e volta” não deve durar mais de um segundo.
Quais as taxas cobradas pelo cartão de crédito?
O Banco Central definiu cinco tipos de tarifas que podem ser cobradas pelo cartão de crédito básico (que é aquele que não possui programas de fidelidade ou recompensas), são elas:
- Anuidade: é uma “tarifa de manutenção”, ou seja, serve para custear o serviço. É cobrada uma vez a cada doze meses, mas pode ser dividida a ao longo do ano. Os valores podem variar ou até mesmo não existir, dependendo da instituição financeira e da modalidade contratada. Por isso, vale a pena fazer uma pesquisa antes de adquirir um novo cartão.
- Avaliação emergencial de crédito: é cobrada quando o cliente realiza gastos acima do limite disponível do cartão. Quando precisam fazer uma compra e percebem que o valor vai “estourar” o cartão, muita gente pede para o banco aumentar o limite, mas esse pedido de emergência tem um custo.
- Pagamento de contas: cobrada quando o cliente usa o cartão para pagar faturas e boletos de cobranças de produtos e serviços tais como água, luz, tributos etc. Além da tarifa, também é cobrado IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
- Saque: tarifa cobrada no caso do saque em dinheiro por meio do cartão de crédito em canais de atendimento no Brasil ou no exterior. Além da tarifa de saque, as instituições financeiras podem cobrar juros e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), caso você esteja realizando a retirada em outro país.
- Segunda via do cartão: cobrada para a confecção e emissão de um novo cartão, para pedidos de reposição por perda, roubo, furto, etc. Se o cartão for bloqueado devido a uma falha de operação ou tentativa de fraude, por exemplo, você não deve pagar por sua reemissão. A administradora é considerada responsável por esses problemas e responde por qualquer prejuízo causado, desde que você não tenha facilitado tais ocorrências.
Além disso, o emissor do cartão poderá cobrar tarifas por serviços diferenciados que o cliente venha a pedir, tais como envio de mensagem automática quando o cartão for utilizado.
Caso seu cartão de crédito seja um cartão diferenciado, pode existir a cobrança de outras tarifas. No momento da contratação do serviço, o usuário deve solicitar uma cópia do contrato e da tabela com as tarifas e CET (Custo Efetivo Total), que abrange todas as taxas e encargos cobrados pelo cartão) vigentes.
E os juros, como são cobrados?
Os juros só são cobrados se o consumidor atrasar ou não pagar a fatura. Se pagar a fatura na data certa, não são cobrados juros. Portanto, só há cobrança de juros quando os clientes não pagam o valor total da fatura. Atualmente, o cliente tem a opção de pagar apenas uma parte do valor da fatura, o chamado valor mínimo.
Cada instituição financeira pode definir seu percentual mínimo de pagamento da fatura. O saldo restante fica sujeito à cobrança de juros do chamado crédito rotativo. Essa linha de crédito, ao lado do uso do cheque especial, envolve a cobrança dos juros mais altos do mercado.
Por esse motivo, deve ser sempre evitada. Por exemplo, se o valor da fatura for de R$ 200 e a pessoa paga apenas R$ 150, os R$ 50 restantes serão cobrados na próxima fatura, com acréscimo dos juros do rotativo.
Se o cliente pagar um valor abaixo do mínimo estabelecido pelo banco ou atrasar o pagamento da fatura, ele terá que arcar com os juros do rotativo e também com multa de 2% e juros de mora de 1% ao mês sobre o valor da dívida.
O cartão poderá ser bloqueado até que seja realizado o pagamento da fatura. Se o cliente considerar que as taxas cobradas são abusivas, deve procurar o Procon para orientação.
Posso comparar as taxas de juros de diferentes cartões?
De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os cartões de crédito estão entre as linhas de crédito com os juros mais altos. Por isso, devem ser usados com cuidado e pagos integralmente, para evitar incidência de juros.
Para encontrar as melhores taxas, é importante pesquisar os valores cobrados em cada instituição. Veja onde pesquisar:
- Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços): consulte e compare as tarifas dos cartões;
- Banco Central: consulte às taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras;
- Febraban (Federação Brasileira de Bancos): consulte às tarifas e anuidades cobradas em cada banco pelo Star (Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros);
- Procon: aqui você encontra informações sobre o CET (Custo Efetivo Total), que corresponde a todas as taxas e encargos cobrados, que deve ser informado pela administradora do cartão e é um modo de comparação entre as instituições financeiras. Você deve optar pela administradora que pratica o menor CET.
O que fazer se houve uma cobrança indevida?
Caso haja cobrança de uma tarifa em sua fatura que você desconheça ou seu valor aumente sem aviso prévio e de forma abusiva, entre em contato com o SAC (Serviço de Atendimento do Consumidor) do emissor do cartão.
Se os valores não forem corrigidos, comunique à ouvidoria da empresa e registre a reclamação no Banco Central, na plataforma consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça, ou no Procon de seu estado ou município.
Qualquer consumidor que for cobrado por quantia indevida e pagá-la tem direito à devolução em dobro do valor pago em excesso, acrescido de correção monetária, conforme estabelece o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor.
O cartão leva à gastança desenfreada?
Há alguns anos, dois pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA), Drazen Prelec e Duncan Simester, fizeram um experimento para testar se o cartão de crédito nos deixavam mais relaxados para gastar dinheiro.
Eles permitiram que dois grupos de pessoas fizessem lances em um leilão para comprar ingressos para eventos esportivos populares. Esses ingressos eram valiosos, mas não estava claro o valor exato. Um grupo foi informado de que deveria pagar em dinheiro e poderia sacar a quantia em um caixa eletrônico próximo.
O outro grupo foi informado de que apenas o pagamento por cartão de crédito seria aceito. Houve uma diferença notável nos resultados: o grupo de cartão de crédito deu lances substancialmente mais altos, mais do que o dobro do valor oferecido pelo primeiro grupo.
Conclusão: o cartão de crédito pode, se usado com sabedoria, ajudar a ter um consumo de qualidade e até a administrar nosso dinheiro. O risco é que com ele é muito, mais muito mesmo, fácil gastar dinheiro, uma grana que necessariamente você não tem.
Quanto posso gastar?
O usuário do cartão tem que respeitar seu limite de crédito, que é determinado pelo emissor do cartão (banco, fintech ou empresa). Esse limite inclui não só os gastos feitos naquele mês, mas também gastos de meses anteriores que foram parcelados, por exemplo.
Portanto, no caso de compras parceladas em uma loja, as parcelas a vencer comprometem o limite total do cartão, que será restabelecido à medida que são pagas as prestações.
Qual é o melhor dia para gastos?
Como os gastos feitos com o cartão são pagos posteriormente, só na data de vencimento da fatura, em algumas situações é possível fazer uma compra e só pagar por ela até 40 dias depois. Isso depende do dia do fechamento e do vencimento da fatura.
Normalmente, os gastos feitos entre cinco e dez dias antes da data do vencimento ficam para a fatura do mês seguinte. Por exemplo, se a data de vencimento for dia 20 e a de fechamento da fatura for dia 10, uma compra feita dia 9 será cobrada no dia 20 do mesmo mês, enquanto uma feita dois dias depois, no dia 11, só será cobrada no dia 20 do próximo mês.
Para saber qual é a data de fechamento da fatura, fale com a central de atendimento do cartão.
Quando o cartão de crédito precisa ser pago?
O pagamento dos gastos feitos usando o cartão de crédito deve ser feito até a data de vencimento da fatura. Normalmente, o emissor oferece diferentes opções de data e o cliente escolhe uma. Por exemplo, todo dia 5 ou 20.
Como funciona o parcelamento da fatura?
A dívida da fatura em atraso ou que foi paga parcialmente (no caso da opção pelo pagamento mínimo) não pode permanecer por mais de 30 dias no crédito rotativo. O cliente deve efetuar o pagamento integral da dívida da fatura anterior junto com as compras da fatura atual ou optar por uma linha de crédito parcelado.
A instituição emissora do cartão deve oferecer opções para o cliente financiar a dívida, o chamado parcelamento da fatura. Caso o cliente não escolha qual parcelamento deseja, a dívida é transferida automaticamente para uma linha de crédito parcelado predefinida. O crédito parcelado possui juros mais baixos do que o crédito rotativo.
Mesmo assim, as taxas costumam ser mais altas do que um crédito pessoal ou um empréstimo consignado. Informe-se sobre todas as opções de crédito antes de contratar uma nova dívida.
Como fazer para não me endividar?
- Antes de usar o cartão, planeje os gastos e esteja atento às datas de fechamento e vencimento da fatura;
- Pague sempre o valor total da fatura, para que não sejam cobrados juros pelo uso do crédito rotativo;
- Se perder ou roubarem seu cartão de crédito, ligue para a central de atendimento e faça o bloqueio imediatamente;
- Não utilize o cartão de crédito como se fosse um segundo salário;
- Nunca empreste seu cartão, nem forneça a senha;
- Se for comprar pela internet, use o cartão apenas em sites de confiança.
Quando posso cancelar o cartão de crédito?
O cancelamento do cartão de crédito pode ser feito a qualquer momento, entrando em contato com a instituição financeira ou empresa emissora do cartão. No momento do cancelamento, é importante anotar e guardar um número de protocolo ou algo que comprove que o pedido de cancelamento foi feito naquela data.
Dessa forma, se houver alguma cobrança indevida, a pessoa tem como provar que pediu o cancelamento do serviço. Mesmo que o cliente tenha dívida no cartão de crédito, o cancelamento pode ser feito para não haver cobrança de anuidade e um endividamento ainda maior.
Quem tem dívida no cartão de crédito também pode cancelar?
Sim, mesmo que tenha dívida no cartão de crédito, o consumidor pode pedir o cancelamento dele para não haver cobrança de anuidade e evitar um endividamento ainda maior. Se você tiver parcelas de compras que ainda não venceram, pode cancelar o cartão de crédito mesmo assim. Porém, neste caso, de haver parcelas em aberto, você deve continuar pagando as faturas.
Fontes: Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – São Paulo), Serasa Experian, BBC.